Baixa cobertura vacinal contra papiloma vírus humano (HPV) favorece casos de câncer

Um levantamento feito pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) constatou que houve queda na procura por vacinação contra o papilomavírus humano, o HPV.  De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2022, 77,37% das meninas brasileiras entre 9 e 14 anos de idade receberam a primeira dose da vacina, e 58,29%, na segunda dose. Entre os meninos de 09 e 11 anos, 56,76% receberam a primeira dose, e apenas 38,39%, a segunda.

A baixa cobertura vacinal pode trazer sérias consequências para o controle do vírus. Para se ter uma ideia, sete em cada dez casos de câncer de colo de útero são causados pelo HPV. Quando a criança ou adolescente é imunizado nessa faixa etária, o risco de contrair infecções causadas pelo HPV no início da vida sexual diminui em até 70%.

Por isso, uma das melhores formas de se prevenir contra o HPV é tomando a vacina, que está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela protege contra quatro tipos do vírus: o HPV-16 e o HPV-18, ambos de alto risco; e o HPV-6 e o HPV-11, de baixo risco. Para o público acima dos 45 anos, o imunizante pode ser obtido em clínicas privadas, segundo autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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