No Roda Viva, João Campos avalia resultado das eleições
O programa foi ao ar nesta segunda-feira (28), apresentado pela âncora da CBN Vera Magalhães

Foto: Reprodução/TV Cultura
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), foi o convidado do programa Roda Viva, da TV Cultura, desta segunda-feira (28). Apresentado pela âncora da CBN Vera Magalhães, o programa contou com a participação de jornalistas de diferentes veículos, que questionaram Campos sobre temas como o avanço da centro-direita no país, a relação dele com a governadora Raquel Lyra, posicionamento nas redes sociais e pretensões políticas.
Reeleito em primeiro turno no último dia 6 de outubro, com 78,11% dos votos, João Campos (PSB) destacou que as urnas consolidaram a aprovação de sua gestão. No entanto, ao avaliar a vitória de prefeitos da centro-direita em capitais como Maceió, o prefeito do Recife reconheceu que as pautas da esquerda estão distantes da realidade.
“Quando você chega numa metrópole ou em uma região metropolitana, qual é o problema? É a segurança, a mobilidade, a infraestrutura, a falta de acesso à educação. Então, os problemas estão buscando solução. E a solução hoje fica pendendo muito mais para a direita do que para a esquerda”, afirmou.
Sobre a relação com a governadora Raquel Lyra (PSDB), com quem rivaliza para uma possível candidatura em 2026, João Campos (PSB) afirmou que o palanque da eleição já está desarmado. Porém, não classificou os resultados conquistados pela base do governo estadual como um bom desempenho.
“O desempenho dos governos estaduais tende a ser muito melhor do que o desempenho que foi (visto) em Pernambuco, isso é fato. Você ter a diferença de um prefeito entre um partido e outro é uma vitória para a oposição e uma derrota para o governo”, disse.
Cotado como liderança nacional da esquerda para as próximas eleições, João Campos (PSB) disse que, por enquanto, quer ser considerado “o melhor prefeito do Recife”. E apesar de apontar falhas na comunicação do governo federal, assegurou que vai trabalhar em 2026 para reeleger o presidente Lula.
“O governo Lula é melhor do que a avaliação do próprio governo. Você vê o governo Lula com muita entrega, e muitas vezes cai em eventuais armadilhas. Você faz uma agenda super positiva de 30 dias, rodada, com presença, anúncio… E aí você faz uma visita estruturada, enorme, de chefe de estado para Nicolás Maduro no Palácio do Planalto. Isso aniquila a conquista”, acredita.
Para o gestor, um caminho que permite superar essas barreiras é focar nas demandas da população.
Reportagem - Lucas Arruda
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