Operações conjuntas entre PF e CGU apontam prejuízos de R$ 1,1 bi
Dado foi apresentado por ministro durante live do presidente

Foto: Jair Bolsonaro / Facebook
Por Agência Brasil
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse nesta quinta-feira (15) que 67 operações conjuntas realizadas este ano em parceria com a Polícia Federal (PF) indicam que houve um prejuízo estimado de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos. Segundo ele, entre as operações, 29 tiveram iniciativa na própria CGU, 29 na PF e nove no Ministério Público.
Ao participar da live semanal do presidente Jair Bolsonaro, Rosário afirmou que a controladoria monitora atualmente contratos dos estados, de 279 municípios, o que inclui todas as cidades com mais de 500 mil habitantes e com maior quantidade de recursos, além de todos os contratos do governo federal. “Está no radar. Todos os dias, a gente atualiza os dados.”
Ainda segundo o ministro, foram 39 operações conjuntas para apurar o desvio de recursos destinados especificamente ao combate à pandemia de covid-19 e que representam um prejuízo estimado de R$ 700 milhões. “É pouco perto do quantitativo de recursos repassados, mas a gente está acompanhando com olho atento”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, também durante a live, explicou que a CGU verifica possíveis indicativos de fraudes, comunica à Polícia Federal e se inicia um processo de análise de tudo o que está acontecendo. “Esses recursos são passados aos estados e a gestão, a responsabilidade pela aplicação desses recursos é dos estados”, explicou Mendonça. “Lamentavelmente, autoridades dos estados, segundo apurações e investigações feitas pela Polícia Federal, pela CGU, pelo Ministério Público, com aprovação e acompanhamento do Judiciário, [fazem] aplicação irregular desses recursos”.
Operação Desvid-19
Ainda durante a live, o presidente Jair Bolsonaro disse que a investigação envolvendo o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) não tem vinculação com o governo federal. O parlamentar foi um dos alvos da Operação Desvid-19, que apura supostos desvios de recursos provenientes de emendas parlamentares destinados à Secretaria de Saúde de Roraima para o combate à pandemia.
"Esse senador desse caso em Roraima era uma pessoa que gozava do prestígio e do carinho de quase todos e eu nunca vi ninguém falar nada contra ele. Aconteceu esse caso, lamento. Hoje, ele foi afastado da vice-liderança. Agora, querer vincular o fato dele ser vice-líder à corrupção do governo não tem nada a ver", afirmou o presidente.
Bolsonaro voltou a dizer que, até o momento, não há casos de corrupção no governo federal e que, se houver, haverá investigação. "Pode acontecer corrupção no meu governo? Pode. E nós vamos tomar providência. Esse caso não tem nada a ver com o meu governo. Repito: o meu governo são os ministros, estatais e bancos oficiais".
Not��cias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 30/07/2025
Entenda a situação de Carla Zambelli após prisão na Itália
Decisão sobre extradição pedida pelo Brasil será da Justiça italiana
- Por REDAÇÃO
- 29/07/2025
Carla Zambelli é presa na Itália, segundo Ministério da Justiça; deputada estava foragida
Ela estava foragida na Itália, desde que foi condenada pelo Supremo...
- Por REDAÇÃO
- 29/07/2025
8/1: Moraes autoriza desconto na pena de condenado por quebrar relógio
Antônio Cláudio Alves Ferreira participou de invasões ao Planalto
- Por REDAÇÃO
- 24/07/2025
Haddad: governo tem plano para socorrer setores afetados por tarifaço
Segundo Haddad, Casa Branca está interditando conversas
- Por REDAÇÃO
- 21/07/2025
Brasil não sairá da mesa de negociação com EUA, diz Haddad
Governo entregará “o melhor resultado fiscal dos últimos 12 anos”
- Por REDAÇÃO
- 18/07/2025
PF cumpre mandados na casa de Bolsonaro; ex-presidente vai usar tornozeleira eletrônica
Ele ainda não poderá se comunicar com o filho, Eduardo Bolsonaro