PM suspeito de espancar e matar companheira em Carpina já foi condenado por homicídio em festa junina

O policial militar Jáleson de Santana Freitas, de 37 anos, que está foragido após espancar e matar a tiros a companheira, em Carpina, na Zona da Mata de Pernambuco, foi condenado, em 2022, a quatro anos de prisão. A motivação seria pelo assassinato de um homem durante uma abordagem policial nas festas juninas de Santa Maria do Cambucá, no Agreste em 2011.

Nos autos do processo, a vítima foi José Ranilson de Lima, que tinha transtornos mentais e morreu ao sofrer um traumatismo craniano após ser empurrado pelo PM,  em 19 de junho de 2011. Apesar da condenação, Jáleson não cumpriu a pena, pois o processo foi julgado dez anos após o ocorrido, extinguindo a punibilidade. O PM também passou por um processo administrativo, mas foi absolvido. 

Jaléson é suspeito de ter espancado e matado a tiros a companheira, Simeia da Silva Nunes, de 33 anos. A agressão aconteceu dentro de um bar no sábado (29) e foi filmada pelas câmeras de segurança do local. Nas imagens, Simeia é agredida com tapas, puxada pelos cabelos e chutada duas vezes no rosto. 

Ao sair do estabelecimento, a mulher pede um mototáxi. No momento que o motociclista se aproxima dela, um carro, que seria conduzido pelo companheiro dela, ao passar pela dupla, o motorista dispara uma arma e os tiros atingem Simeia e o motociclista. Ela foi baleada no peito, chegando a ser socorrida, mas chegou na Unidade Mista Francisco de Assis Chateaubriand, em Carpina, já morta.

Já o condutor da moto, de 38 anos, foi ferido no braço e na coxa esquerda e socorrido para a mesma unidade de saúde. Seu estado clínico é estável.

Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.