Polícia vai prender quem operar drones de forma ilegal no Recife e em Olinda no Carnaval
Apenas as operativas e o GTA da SDS, a imprensa e as prefeituras das duas cidades, autorizadas pelo Cindacta, poderão utilizar os equipamentos

Foto: Divulgação/SDS
O Carnaval do Recife e de Olinda terá restrições quanto ao uso de drones, segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS). Apenas as operativas e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) da SDS, a imprensa e as prefeituras das duas cidades, devidamente autorizadas pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), poderão utilizar os equipamentos, com vistas à segurança do espaço aéreo e de milhares de foliões. Quem for flagrado pela Polícia Militar pilotando os equipamentos de forma ilegal nas duas cidades poderá ser preso e encaminhado a uma delegacia, além de ter o drone apreendido. A decisão está baseada no artigo 261 do Código Penal, que diz que o crime de expor a perigo aeronave é inafiançável, com pena que pode chegar a até cinco anos de reclusão. O objetivo da medida é garantir a segurança do espaço aéreo, bem como preservar a vida dos profissionais e de milhares de foliões, sejam pernambucanos ou turistas.
O período de abrangência será de 27 de fevereiro a 05 de março, em relação aos eventos carnavalescos da capital, e de 27 de fevereiro a 09 de março, em Olinda. No caso das festas privadas que aconteçam nessas datas, será permitido operar drones normalmente em seus eventos, desde que estejam devidamente autorizados pelo Cindacta e que as festas não ocorram nas áreas de zona de restrição de voo (Recife Antigo, Galo da Madrugada e Olinda, no ambiente do Carnaval).
Também foram estabelecidas diretrizes e demais medidas preventivas que contribuam para a segurança do espaço aéreo e para a regularidade das operações. Desta forma, buscando garantir um alinhamento mais efetivo quanto às normas e boas práticas de utilização desses equipamentos. “Definimos um padrão a ser utilizado, visando a segurança não apenas das aeronaves que vão sobrevoar os locais mas, sobretudo, a segurança dos próprios foliões”, pontuou o tenente-coronel da PM Haner de Oliveira, gestor de drones do GTA.
O tenente-coronel ressaltou que o risco do uso irregular de drones no período carnavalesco é muito grande, uma vez que podem danificar as aeronaves em caso de colisão e, até mesmo, provocar uma fatalidade. “Tivemos como exemplo um caso que ocorreu no Réveillon do Recife, quando um drone privado perseguiu uma aeronave do GTA, que teve que retornar para a base para evitar uma ocorrência grave. Agora vamos imaginar no Carnaval, uma festa que reúne multidões. Caso um drone que não esteja autorizado entre em colisão com o rotor de cauda de uma aeronave, a mesma pode perder orientação e cair em cima das pessoas, causando uma grande tragédia”, alertou.
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