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8 DE MARÇO: Dia da Mulher traz números expressivos de violência de gênero em Pernambuco

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Por: Maria Luna

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

08/03/2024
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Quando se celebra o Dia Internacional da Mulher é preciso também fazer referência à violência de gênero, que segue sendo um problema de segurança pública na sociedade. Dados do novo boletim Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver, da Rede de Observatórios da Segurança, apontam que, em 2023, ao menos oito mulheres foram vítimas de violência doméstica a cada 24 horas, em oito estados brasileiros. Pernambuco figura entre eles. 

Quando analisados os casos de feminicídio em Pernambuco nos dois primeiros meses de 2024, é notável que não se teve reduções significativas. No primeiro mês do ano, foram registrados oito casos de assassinatos de mulheres. Já em fevereiro, pelo menos, 6 ocorrências foram noticiadas. No entanto, esses números podem ser ainda maiores.

Isso porque, de acordo com a cientista social e coordenadora do Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares - GAJOP, Edna Jatobá, pode existir subnotificações de casos de feminicídio no Estado. 

Outro dado preocupante é que, segundo a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, apenas duas em cada dez mulheres se sentem bem informadas em relação à Lei Maria da Penha, que visa prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher no país. Para a advogada especialista em direitos da mulher, Bruna Veiga, a educação é a chave para reverter essa situação. 

Bruna Veiga também atua no Centro de Referência Clarice Lispector, no Recife. O equipamento, que existe há 21 anos, é responsável por acolher e orientar mulheres em situação de violência doméstica e sexista. O espaço é responsável por atuar no enfrentamento e na prevenção nos casos de violência. 

O Centro Clarice Lispector funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. É possível entrar em contato pelo Clarice Acolhe, no 3355-3008, ou pelo WhatsApp, (81) 99488.6138. Não se cale. Sua vida vale mais do que o seu medo.

Ouça matéria da repórter Maria Luna no ‘play’ acima.


 

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