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Após desabamento, 18 blocos são interditados em habitacional de Paulista; Prefeitura entrou com ação pedindo demolição

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Por: REDAÇÃO Portal

Desde o desabamento a Prefeitura de Paulista começou a fazer uma vistoria em todos os blocos do conjunto

13/07/2023
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Desde o desabamento a Prefeitura de Paulista começou a fazer uma vistoria em todos os blocos do conjunto

Foto: Reprodução/ G1

Sobe para 18 o número de blocos interditados no conjunto Beira-Mar, em Paulista, onde um prédio desabou e deixou 14 mortos e sete feridos. Após vistoria da equipe técnica da Defesa Civil da cidade, foi determinada a desocupação dos blocos D14, C11, C12, C14 e C15. Até terça-feira, 16 edifícios do residencial tinham sido desocupados.

Desde o desabamento a Prefeitura de Paulista começou a fazer uma vistoria em todos os blocos do conjunto, onde parte dos imóveis estava condenada desde 2010. O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (MDB), informou que processou a seguradora responsável e quer que a empresa realize a demolição dos prédios. 

Ao todo, o conjunto habitacional tem 29 prédios. De acordo com a gestão municipal, após a conclusão da análise técnica dos blocos D, as inspeções passaram a ser realizadas nos blocos C. A Prefeitura informou que a Defesa Civil está produzindo um laudo com um levantamento sobre o número e o perfil social das famílias que moravam nos residenciais. 

Ainda segundo a prefeitura de Paulista, 106 prédios foram vistoriados desde maio em todo o município e, desde 2007, 22 imóveis foram interditados por risco de desabamento na cidade.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, informou que o estado está em busca dos municípios para realizar uma atuação em conjunto em relação aos habitacionais que apresentam riscos e que “o levantamento está sendo revisto pela Companhia Estadual de Habitação para que tenha um diagnóstico claro junto às prefeituras. Permitindo que haja uma ação mais efetiva, inclusive com o programa Minha Casa Minha Vida para área de risco”. 

O novo Minha Casa Minha Vida prevê a priorização de pessoas em situação de emergência, calamidade, situação de risco ou vulnerabilidade, além de destinar recursos para reparos e reformas em imóveis habitacionais com problemas estruturais e avarias. 

Ouça a matéria da repórter Ana Júlia Duarte

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