Bruno Pereira ficou conhecido não só por sua luta pelos indígenas e pela Amazônia, mas, infelizmente, pelo que ele já não pode mais fazer.
Foto: Reprodução / G1
FIlho do Recife, que estampou as manchetes dos jornais ao redor do mundo nas últimas semanas, Bruno Pereira ficou conhecido não só por sua luta pelos indígenas e pela Amazônia, mas, infelizmente, pelo que ele já não pode mais fazer. Bruno Araújo Pereira, ou como o mundo o conhece hoje, Bruno "Indigenista'', foi morto na Terra Indígena do Vale do Javari, no estado do Amazonas.
Antes de iniciar seu trabalho pelo país, Bruno viveu no Recife. Estudou em escolas da capital Pernambucana e até iniciou o curso de jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco, antes de sair do estado, aos 22 anos, para ingressar na Fundação Nacional do Índio (Funai).
Na Funai, Bruno trabalhou defendendo os povos indígenas e seus territórios contra invasores, como garimpeiros e madeireiros ilegais da região, passando por diferentes funções dentro da fundação. Por meio de seu trabalho, Bruno se tornou um dos maiores indigenistas do país.
Bruno Pereira foi exonerado em 2019 do cargo de coordenador-geral de Índios Isolados da Funai. Entretanto, ele continuou defendendo sua luta, assessorando a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), a segunda maior terra indígena do país. Foi nessa localidade, conhecida pela atividade ilegal de tráfico de drogas, roubo de madeira e garimpo, que Bruno desapareceu junto com o jornalista inglês, Dom Phillips, no dia 5 de junho de 2022, até a confirmação de suas mortes nesta última semana.
O que Bruno fez pelo Brasil não será esquecido. A luta de Bruno pelo Brasil ficará fortalecida. A voz de Bruno pelo Brasil, não será silenciada.
Ouça a matéria do Repórter João Paulo Ribeiro clicando no play acima.
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