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Defesas Civis sofrem com falta de verba e de pessoal, informa pesquisa

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Por: REDAÇÃO Portal

Levantamento entrevistou 2 mil municípios

Levantamento entrevistou 2 mil municípios

Foto: Mhatteus Sampaio/TV Globo (via G1)

06/03/2023
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A falta de pessoal e de verba são os principais desafios para a atuação das defesas civis municipais, de acordo com a Pesquisa Municipal em Proteção e Defesa Civil. O estudo entrevistou pessoas de cerca de 2 mil cidades brasileiras. 

Entre os problemas apontados pelos agentes de defesas civis municipais, a alta rotatividade nos cargos é o principal fator de atraso na redução do risco de desastres. Além disso, as precárias condições de trabalho, falta de treinamento e responsabilidades pouco claras na gestão de risco são outros fatores que afetam diretamente no desempenho das Defesas Civis.

Tragédias como as que aconteceram em Pernambuco em maio de 2022, que resultaram em mais de 130 mortes, e em São Paulo, em fevereiro deste ano, têm o número de mortes relacionado com a deficiência de atuação das Defesas Civis nos locais. Os órgãos são responsáveis pelo mapeamento de áreas de risco, prevenção e contenção de desastres ambientais, alertando e assessorando a população. Mas 72% dos municípios que responderam à pesquisa alegam não ter orçamento próprio para a área, com a verba para a Defesa Civil vindo de outras secretarias ou, às vezes, nem sequer da própria prefeitura. Esse déficit orçamentário dificulta as ações de prevenção a desastres.

Na capital pernambucana, o adensamento populacional em regiões de morros e encostas aumenta os riscos de deslizamento. Mesmo com ações da prefeitura como o Programa Parceria, que une esforços da defesa civil, equipe de engenharia e moradores locais, as tragédias causadas pelas chuvas ainda são recorrentes. No ano passado, quase todas as vítimas morreram por soterramento.

Ouça a nota da repórter Taynã Olimpia no play acima.

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