Deolane Bezerra se manifesta após processo que a investiga ser encaminhado para Justiça Federal
Posicionamento aconteceu um dia após decisão da juíza Andréa Calado da Cruz

Foto: Reprodução/Mídias Sociais
A advogada e influenciadora Deolane Bezerra criticou duramente a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital, chamando-a de "incompetente" e "parcial". A magistrada decidiu transferir para a Justiça Federal o processo da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro ligado a jogos de azar. Deolane, sua mãe Solange Bezerra e a casa de apostas Esportes da Sorte estão entre os investigados. Mesmo com quatro pareceres do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) favoráveis ao arquivamento, a juíza entendeu que os crimes extrapolam a competência da Justiça Estadual.
Durante uma live ao lado da irmã Daniele Bezerra, também advogada e influenciadora, Deolane se declarou inocente e classificou a investigação como um “abuso de autoridade”. Em tom emocionado e indignado, afirmou que sua prisão e a de sua mãe foram injustas e que a juíza teria ignorado os pareceres do MPPE. A live teve grande repercussão, com mais de 10,2 milhões de visualizações, e Deolane relatou impactos psicológicos sofridos por ela e sua família desde o início do processo.
Deolane também acusou a investigação de ser mentirosa e alegou ter passado mal após saber que o caso foi transferido para a Justiça Federal. Segundo ela, sua imagem e reputação foram destruídas de forma injusta. A influenciadora afirmou que não vai se calar diante da situação e classificou a juíza como alguém que não cumpre seu dever de forma imparcial. As declarações geraram reações de apoio entre seus seguidores nas redes sociais.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco não se manifestou oficialmente sobre as críticas. A juíza Andréa Calado justificou o envio do caso à Justiça Federal com base em indícios de crimes como evasão de divisas, sonegação fiscal e práticas com repercussão internacional, os quais, segundo ela, fogem da alçada da Justiça Estadual. A decisão foi motivada também por uma petição da subprocuradora-geral de Justiça, que havia pedido arquivamento parcial do caso e questionado a atuação da magistrada.
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