Economia e indústria terão crescimento comprometido por segunda onda de Covid em 2021, prevê CNI
Segundo o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, esse crescimento é resultado de um fraco desempenho da economia, que vai se retrair no segundo trimestre
Foto: divulgação/Agência Brasil
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê que a economia brasileira vai crescer 3% em 2021, em um cenário base, que considera o retorno da atividade econômica em maio, com a redução das medidas de isolamento social e controle da pandemia. Há, ainda, na avaliação da entidade, dois outros cenários: um otimista e outro pessimista. Os dados constam do Informe Conjuntural – 1º trimestre 2021 divulgado nesta segunda-feira (22). Segundo o economista-chefe da CNI, Renato da Fonseca, esse crescimento é resultado de um fraco desempenho da economia, que vai se retrair no segundo trimestre.
O PIB industrial crescerá 4,3% em 2021. Uma vez que o efeito carregamento é de 4,9% a nova estimativa também reflete o fraco desempenho durante o ano, em especial a queda esperada para março e abril. O crescimento do PIB industrial será puxado pela indústria de transformação, com alta de 5,7%. A indústria extrativa crescerá 2%, e a indústria de construção 4%.
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