O número de consumidores considerados "muito endividados" aumentou em 0,1 ponto percentual, interrompendo uma queda contínua observada nos últimos quatro meses
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Foto: Reprodução/Agência Brasil
No mês de março, o endividamento das famílias brasileiras aumentou, com 78,1% delas relatando ter dívidas a pagar, um incremento de 0,2 ponto percentual em comparação com fevereiro. No entanto, em relação a março de 2023, o índice ficou 0,2 ponto percentual menor. Esses dados são provenientes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O número de consumidores considerados "muito endividados" aumentou em 0,1 ponto percentual, interrompendo uma queda contínua observada nos últimos quatro meses. A proporção de famílias com dívidas atrasadas também cresceu, aumentando em 0,5 ponto percentual após cinco meses de queda, atingindo 28,6% das famílias. No entanto, esse indicador permaneceu abaixo do registrado em março de 2023, que foi de 29,4%.
As famílias de baixa renda (até 3 salários mínimos) impulsionaram o aumento do endividamento no mês, com uma elevação mensal de 0,5 ponto percentual e anual de 0,8 ponto percentual. Enquanto isso, os outros grupos apresentaram redução ou estabilidade nas proporções. Além disso, a faixa de famílias com menor renda foi responsável pelo aumento das dívidas em atraso, com um acréscimo de 0,6 ponto percentual na comparação mensal.
As famílias de baixa renda mostraram a maior necessidade de recorrer ao crédito, bem como a maior dificuldade em amortizar essas dívidas. No entanto, houve uma melhora nas expectativas de pagamento dessas contas em atraso, refletindo os programas sociais e de auxílio ao crédito.
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