Entenda por que o excesso de telas digitais é perigoso para o desenvolvimento das crianças
Estudos apontam que cerca de 75% das crianças com menos de dois anos fazem uso da tecnologia
Foto: Divulgação/ G1
Já parou para pensar sobre o período de tempo que as crianças passam diante da tela de computadores, celulares ou televisores? Esse tipo de reflexão vem preocupando cada vez mais os especialistas, que chamam a atenção para a influência da tecnologia no desenvolvimento das crianças. O uso excessivo já choca nos adultos, e observando as gerações, anda sendo corriqueiro ver que pais ou responsáveis passam a inserir os dispositivos eletrônicos no início da vida das crianças como alternativa de acalmar e distrair os pequenos, para que outros afazeres possam ser realizados.
Estudos apontam que cerca de 75% das crianças com menos de dois anos fazem uso da tecnologia. Com isso, é preciso compreender a relação entre o tempo de utilização da tela e a saúde e bem estar das crianças.
De acordo com o Neurologista infantil Lucas Alves, o uso excessivo das telas prejudica o desenvolvimento da criança gerando alguns tipos de problemas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), recomenda que crianças até os dois anos, não tenham contato com telas ou televisores, visto que boa parte dos conhecimentos adquiridos ocorre até essa idade, que é quando se toma consciência das habilidades. O neurologista infantil, Lucas Alves pontua quais alternativas podem ser utilizadas pelos pais para reverter esse quadro e estimular as crianças sem o uso de telas.
A OMS recomenda que após os dois anos, as crianças até 5 anos devem ser limitadas a usar aproximadamente uma hora por dia a tecnologia por telas. Já a partir dos 5 anos, o acesso deve ser de duas horas, com monitoramento de conteúdo, devido a influência emocional de algumas abordagens oferecidas. E o mais importante, o tempo em que pais ou responsáveis se dedicam e participam da vida da criança auxilia em um crescimento mais acolhedor e que gerará impactos positivos na vida adulta.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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