Este é o menor patamar registrado desde 2014, quando a taxa de desemprego estava em 6,9%.

Foto: Reprodução Associação Nacional dos Servidores Públicos, de Previdência e da Seguridade Social (Anasps)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o que revela que a taxa de desemprego no Brasil apresentou uma queda significativa, passando de 8,8% em março para 8% no segundo trimestre deste ano. Esse índice corresponde a aproximadamente 8,6 milhões de pessoas em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.
Este é o menor patamar registrado desde 2014, quando a taxa de desemprego estava em 6,9%, o que indica uma melhora considerável na situação do emprego no país. Os analistas que projetavam os números foram surpreendidos pelo resultado, uma vez que a mediana das projeções apontava para uma taxa de desemprego de 8,2% para o período em questão.
Na comparação trimestral, a população ocupada cresceu 1,1%, o que totaliza 98,9 milhões de trabalhadores. Já na comparação anual, o aumento foi de 0,7%. É importante notar que o crescimento na ocupação foi impulsionado, em grande parte, pelo emprego sem carteira assinada, que registrou a entrada de 303 mil pessoas nessa condição no trimestre, o que totaliza 13,1 milhões de trabalhadores informais. Esse movimento contribuiu para um aumento ligeiro na taxa de informalidade, que atingiu 39,2% no segundo trimestre, em comparação com os 39% do primeiro trimestre e 40,0% do mesmo período em 2022.
Por outro lado, a categoria de trabalhadores por conta própria permaneceu estável, com 25,2 milhões de pessoas, quando comparada ao trimestre anterior. No entanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 491 mil pessoas nessa categoria.
O emprego com carteira assinada não apresentou variações significativas no período analisado, mantendo-se estável em 36,8 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve um aumento de 991 mil pessoas nessa categoria. Esses números sinalizam uma tendência positiva para o mercado de trabalho brasileiro, com a taxa de desemprego caindo para níveis que não eram observados há quase uma década.
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