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Especialistas debatem sobre o Mês do Orgulho LGBTQIA+ na CBN Recife

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Por: REDAÇÃO Portal

“Enquanto a gente não tiver uma política de estado, a gente não avança", afirma Coordenadora do Fórum LGBT de Pernambuco, Rivania Rodrigues

“Enquanto a gente não tiver uma política de estado, a gente não avança

Foto: Pexels

27/06/2022
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O mês de junho, além de ser o período das festas de São João, é também o mês temático de Orgulho LGBTQIA+.  No Brasil, ao menos 316 pessoas pertencentes à sigla morreram por causas violentas no ano de 2021, de acordo com o Observatório de Mortes e Violencias contra LGBTI+”. Além disso, em Pernambuco, segundo a Secretaria de Defesa Social, subiu em 50% ente janeiro de 2019 a março de 2021 o número de Crimes Violentos Letais Intencionais contra pessoas desse grupo. 

Em entrevista à CBN Recife, o Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, Edilázio Wanderley, o Congresso Nacional não possui representantes suficientes para que as causas progressistas sejam discutidas e colocadas em prática: “Apesar das casas legislativas serem para representar a sociedade de maneira geral, o Congresso é totalmente adverso a esse tipo de pauta. Não só para as pautas LGBTQIA+, mas agricultura familiar, a própria educação… qualquer tipo de pauta que a gente entenda como progressista, o congresso tende a barrar.”

O secretário Edilázio Wanderley também elaborou que é preciso espalhar esse debate para as diferentes frentes do poder público: “Primeiro fazer essa transversalidade entre todas as secretarias. Tem na saúde do Estado uma referência nacional, mas tem que trazer também para a educação, desenvolvimento social, cultura, esporte… para todas as áreas. É importante esse tema sair da invisibilidade.”

A Coordenadora do Fórum LGBT de Pernambuco e do Coletivo de Lésbicas e Mulheres Bissexuais, Rivania Rodrigues,  em debate na CBN Recife, explicou que somente quando houver um política de estado que defenda essa população, que haverá um real impacto positivo: “Enquanto a gente não tiver uma política de estado, de fato, ou seja, se passar o governo o decreto/lei permanece, a gente não avança. O que a gente quer é que as políticas públicas sejam de estado. Enquanto não criminalizar a Lgbtfobia, nós não vamos avançar”.

Ouça a matéria do repórter João Paulo Ribeiro clicando no play acima. 

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