Homem é condenado a 24 anos de prisão por atear fogo e matar esposa

Réu por atear fogo na então companheira em 2018, Sidraque Barboza da Silva foi condenado pelo júri popular do Recife, nesta quinta-feira (07), a cumprir 24 anos de reclusão por homicídio quadruplamente qualificado. Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o crime foi motivado por futilidade e em razão da violência doméstica e familiar.

Em 30 de setembro de 2018, o réu vitimou Carmem Rejane de Almeida Silva, após jogar combustível, atear fogo, trancá-la dentro da própria residência. Carmem foi socorrida e levada ao Hospital da Restauração, unidade referência para atender casos de queimaduras graves no estado. Carmem, no entanto, não resistiu aos ferimentos e faleceu em 17 de outubro do mesmo ano.

O acusado, apesar de ter contratado advogado particular, não compareceu ao julgamento, ato visto como rebeldia pelo Ministério Público. Segundo o órgão, “a juíza Maria Segunda Gomes de Lima manteve o decreto prisional e renovou o ofício para captura do réu, que não cumpriu até hoje nenhum dia de reclusão”.

Primeiro feminicídio de 2021

Pernambuco segue na expectativa da resolução de outro caso de feminicídio: a manicure Dione Gomes Silva do Nascimento foi assassinada na madrugada do dia 3 de janeiro de 2021 pelo também então companheiro Maurício Alves de Andrade. 

Além de ser pronunciado como o autor do crime, Maurício é também acusado de ocultação de cadáver: após matar a companheira, ele tentou se desfazer do corpo atirando-o de cima da ponte Motocolombó, no bairro da Imbiribeira. O júri popular do homem está marcado para o próximo dia 10 de agosto.

Ouça a nota de Assíria Florêncio sobre o assunto clicando no play acima.