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Ibama vai apurar responsabilidade da decisão de afundamento do porta-aviões desativado

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Por: REDAÇÃO Portal

O instituto pediu, ainda, estudos do Centro de Hidrografia da Marinha, mapeamento de fundo da área selecionada para o alijamento do casco e ainda informações sobre o método do afundamento

O instituto pediu, ainda, estudos do Centro de Hidrografia da Marinha, mapeamento de fundo da área selecionada para o alijamento do casco e ainda informações sobre o método do afundamento

Foto: Reprodução

07/02/2023
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) afirmou que irá apurar as responsabilidades do afundamento, a 350 km da costa brasileira, do ex-porta-aviões São Paulo. 

A afirmação foi dada ao Estadão, que questionou o órgão sobre a decisão da última sexta-feira, 3 de fevereiro, apesar da resistência e dos alertas feitos não só pelo Ibama, mas também pelo Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e pelo Greenpeace Brasil, que evidenciaram os riscos de desastres ambientais com o afundamento do casco em alto mar.

Na nota, o Ibama diz que “vai apurar responsabilidades e danos ao meio ambiente envolvendo o caso do porta-aviões São Paulo”. A afirmação vem após o próprio órgão pedir mais informações à Marinha do Brasil sobre a decisão de alijamento, em detrimento da segurança da biodiversidade marinha, como também dos possíveis riscos à saúde humana. O instituto pediu, ainda, estudos do Centro de Hidrografia da Marinha, mapeamento de fundo da área selecionada para o alijamento do casco e ainda informações sobre o método do afundamento.

O afundamento do ex-porta-aviões dividiu opiniões de ambientalistas e de representantes nacionais, devido aos riscos ambientais apontados desde quando o equipamento passou a navegar próximo ao País, no litoral pernambucano, o que provocou a reação do governo de impedir o atracamento da embarcação. Além dos riscos ambientais, a Gestão Estadual alegou a inexistência de relação com o ex-porta-aviões que, em sua fase de operação, não esteve em águas pernambucanas em nenhuma situação e, por isso, o Estado não deveria ter a obrigação de ficar com o que sobrou dela, assumindo toda a judicialização e os possíveis impactos ambientais com o afundamento do casco.

A embarcação, que carregava nove toneladas da substância tóxica amianto, foi afundada a 350 km da costa, com uma profundidade aproximada de 5 mil metros, com base em estudos que foram conduzidos pelo Centro de Hidrografia da Marinha, além do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira. Por apresentar furos no casco, a previsão da Marinha é de que a embarcação afunde totalmente até o meio de fevereiro.

Ouça a nota de Assíria Florêncio sobre o assunto clicando no play acima.

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