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Saúde

Instituto recruta voluntários para teste de vacina contra chikungunya

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Por: REDAÇÃO Portal

Ao todo, 750 adolescentes estão sendo recrutados em dez centros de pesquisa

Ao todo, 750 adolescentes estão sendo recrutados em dez centros de pesquisa

Foto: G1

16/11/2022
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Voluntários adolescentes, com idades de 12 a 17 anos de idade, estão sendo recrutados pelo Instituto de Infectologia Emílio Ribas, para participar dos testes da primeira vacina contra a Chikungunya. No Brasil, o estudo é encabeçado pelo Instituto Butantan, que irá produzir as doses no País, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com participação de Universidades, como a Federal de Pernambuco. No Recife, os voluntários estão sendo convocados pelo Instituto Autoimune, Ao todo, 750 adolescentes estão sendo recrutados em dez centros de pesquisa.. A expectativa é que a partir de 2024, se obtenha a autorização do uso dessa vacina.

Nos Estados Unidos, o imunizante já se mostrou seguro e eficiente em pesquisa realizada com 4.115 adultos, e se encontra em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano. O médico infectologista, Raphael dos Anjos, explica como o vírus é transmitido. 

Nos Estados Unidos, o imunizante já se mostrou seguro e eficiente em pesquisa realizada com 4.115 adultos, e se encontra em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano. Para fazer parte da pesquisa, os interessados devem fazer o cadastramento no formulário do instituto, disponível aqui. É obrigatório para participar dos testes, a autorização dos pais ou responsáveis. Após consultas médicas e exames laboratoriais para constatar se o voluntário está apto. 

O médico infectologista, Raphael dos Anjos, detalha a importância do surgimento do imunizante contra a Chikungunya.

Uma parte dos voluntários vai receber o imunizante e a outra parte vai receber uma substância sem efeito. Durante o período de testes, o adolescente será monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa, contando com um médico 24h horas por dia, para tirar dúvidas e avaliar efeitos colaterais. A expectativa é que até o começo de 2023, os dados sejam compartilhados com a Anvisa, e que, a partir de 2024, as informações sejam suficientes para decidir a autorização do uso dessa vacina.

Ouça a matéria de Guilherme Camilo sobre o assunto clicando no play acima.

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