Jovens são os mais afetados pelos efeitos da pandemia, mostra estudo
O estudo constatou que, no país, existem 39% mais pessoas de 18 a 24 anos relatando queixas de saúde mental quando comparadas à faixa etária de 55 a 64 anos

Foto: Reprodução / G1
A crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 causou uma mudança repentina nos hábitos e organização da sociedade, sendo uma parcela da população a mais afetada negativamente - os jovens. Essa é a conclusão do relatório anual do Estado Mental do Mundo, divulgado nesta semana. O estudo constatou que, no país, existem 39% mais pessoas de 18 a 24 anos relatando queixas de saúde mental quando comparadas à faixa etária de 55 a 64 anos.
Os dados também apontaram que os jovens, principalmente na faixa entre 18 e 24 anos, têm uma probabilidade cinco vezes maior de relatar queixas de saúde mental em comparação com a geração de seus avós.
O fenômeno também acontece na região da América Latina e do Caribe. Enquanto menos de 15% das pessoas entre 55 e 64 anos tiveram pontuações negativas no índice, entre 18 e 24 anos esse percentual foi acima de 50%. Isso quer dizer que mais da metade dos jovens desses locais relataram sintomas clínicos de transtornos de saúde mental.
O relatório tem como objetivo analisar o desenvolvimento pós-pandemia, com foco no estado mental das populações. Pela primeira vez, o Brasil foi incluído no estudo, que coletou 407.959 respostas pela internet de países de todos os continentes, em nove idiomas diferentes.
Ouça a nota da repórter Lara Sá clicando no play acima.
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