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MPPE denuncia por abandono mãe de menino morto em Tabira, no Sertão de Pernambuco


Por: REDAÇÃO Portal

Caso aconteceu em fevereiro deste ano

19/06/2025
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Caso aconteceu em fevereiro deste ano

Foto: Reprodução/Mídias Sociais

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou denúncia contra Giovana Ramos, mãe do menino Arthur, de três anos, acusando-a de abandono de incapaz com resultado morte. O caso ocorreu em fevereiro deste ano, em Tabira, no Sertão do estado. Além disso, o MPPE também pediu a continuidade da prisão preventiva de Giselda da Silva, já ré pelo homicídio do garoto. Arthur foi brutalmente assassinado após passar por diversos episódios de violência e abuso.

Durante audiência realizada no dia 10 de junho, depoimentos confirmaram que Arthur foi vítima de maus-tratos constantes, agressões físicas e violência sexual, o que resultou em sua morte por traumatismo craniano e asfixia. O promotor Rennan Fernandes de Souza destacou a gravidade das evidências e a necessidade de responsabilizar não apenas os agressores diretos, mas também a mãe, por negligência.

De acordo com o MPPE, Giovana entregou conscientemente o filho, que tinha deficiência auditiva, aos cuidados de uma mulher usuária de drogas e envolvida com um ex-presidiário, sem tomar qualquer medida para garantir a segurança da criança. A promotoria entende que essa atitude configura crime, já que a mãe agiu de forma deliberada, deixando o menino vulnerável a situações de risco extremo.

O promotor também reforçou a necessidade de manter Giselda da Silva presa preventivamente, diante da gravidade dos crimes e da força das provas apresentadas. Ela foi denunciada por homicídio qualificado, estupro de vulnerável e tortura. O caso deve ser julgado pelo Tribunal do Júri, conforme pedido do Ministério Público.

Arthur morreu no dia 16 de fevereiro, após ser agredido por Giselda e Antônio Lopes Severo, conhecido como “Frajola”. O menino apresentava marcas de cortes e sinais de abuso sexual. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu. O casal foi preso dois dias após o crime. Frajola foi linchado por populares ao ser levado à delegacia, enquanto Giselda foi indiciada por homicídio pela Polícia Civil.

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