O Ministério Público recomendou à Secretaria Estadual de Saúde providências para combater a aglomeração de pessoas
Foto: Reprodução/TV Globo
Com o avanço da variante Ômicron da Covid-19 no território estadual, o número de mortes causadas pelo vírus disparou em 132%. Só na quarta-feira (02), o número de óbitos referentes a cepa ficou em 51 pessoas que não resistiram à forma grave da doença. Estes dados da quarta semana epidemiológica mostraram que esse número de mortes é maior que o dobro do registrado na semana passada, que marcou 22 mortes. A última vez que Pernambuco registrou 51 óbitos por Covid-19 foi na segunda metade do mês de agosto, ainda no ano passado.
As vítimas tinham idades entre 10 e 93 anos, no qual o grupo de 70 a 79 anos registra 8 mortes, o maior contingente entre as idades. Dos 51, 18 sofriam de comorbidades, alguns, mais de uma.
No mesmo dia, outro recorde. 7.806 casos confirmados da doença. O maior registro deste ano. Na terça-feira (01), outro recorde já havia sido atingido, 6.010 notificações de infecção. Os especialistas já afirmam, desde o surgimento dessa variante na África do Sul, que a Ômicron é altamente contagiosa, mas não é tão letal quanto outras cepas. A vacinação também tem parte nisso. A cobertura vacinal no estado para o público elegível é de 84,29% e já é comprovado que a vacina entrega uma chance muito maior de resistência à doença, caso infectado. Além de proteger o imunizado de formas graves da Covid-19.
Diante deste cenário, o Ministério Público recomendou à Secretaria Estadual de Saúde providências para combater a aglomeração de pessoas, sejam em estabelecimentos comerciais, eventos sociais e culturais, adotando, se for o caso, medidas restritivas mais severas do que as atualmente permitidas no decreto do último dia 28, como dito em nota divulgada. O MP também afirma que esse reforço nas restrições deve durar esse período de elevação exponencial do número da Ômicron.
Durante audiência virtual realizada na última terça-feira (1º), o Ministério Público entregou um documento ao secretário Estadual de Saúde, André Longo, e deu um prazo de 72 horas para que a Secretaria informasse sobre o acatamento ou não dos termos da recomendação.
Atualmente, o estado permite a participação de 3 mil pessoas em eventos abertos e 1 mil pessoas em eventos fechados, desde que vacinadas e com o passaporte vacinal em mãos. Passaporte esse que vem sendo cobrado de maneira ampla em bares, restaurantes e estabelecimentos das praças de alimentação dos shoppings. Além disso, equipamentos culturais como: cinemas, teatros, museus e entre outros, também cobram o documento na entrada.
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