No Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, procuradora destaca a situação como uma questão econômica, que trata o trabalhador como mercadoria

Esta terça-feira (28) é marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, data instituída em 2004 que ressalta a importância da luta contra a cultura escravocrata, permanente no Brasil, mesmo depois da abolição da escravatura em 1888. Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Débora Tito, alertou que, atualmente, ainda existe muito trabalho escravo. “A gente ainda encontra várias situações de coisificação, de tornar esse cidadão, essa pessoa, uma mercadoria”, afirma Débora.
Na oportunidade, a procuradora mencionou os pontos que caracterizam um trabalho escravo, já que muitas pessoas só conseguem associar à figura do negro acorrentado. Ela explicou que o trabalho escravo é uma questão econômica, que trata o trabalhador como uma mercadoria. “O que não existe no trabalhador escravo é a liberdade de se autodeterminar, ele é um objetivo, um insumo na cadeia produtiva. Então, são as condições degradantes de trabalho, as jornadas exaustivas, a servidão por dívida. Infelizmente, são características comuns”, lamenta Débora.
Confira outras informações na entrevista completa com Débora Tito, disponível no play acima.
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