Carregando
Recife Ao Vivo

CBN Recife

00:00
00:00
Saúde

Pandemia completa três anos com crianças entre os mais vulneráveis


Por: REDAÇÃO Portal

Mais de 1,8 mil crianças menores de cinco anos morreram de covid-19 entre o início da pandemia e outubro de 2022

Mais de 1,8 mil crianças menores de cinco anos morreram de covid-19 entre o início da pandemia e outubro de 2022

Foto: Reprodução / G1

11/03/2023
    Compartilhe:

Quando a pandemia da pandemia da covid-19 completa 3 anos, é preciso refletir sua trajetória no Brasil. O país teve que se adaptar ao desconhecido e lutar contra a desinformação, o que trouxe atrasos em muitos aspectos. Apesar disso, a  vacinação foi a ferramenta de prevenção que teve maior impacto no controle da doença, que matou  699.276 brasileiros. 

Embora os casos estejam, em boa parte, controlados, há ainda um percentual de crianças brasileiras que não teve acesso a essa proteção, o que coloca o público como grupo de risco. Segundo o Ministério da Saúde, entre os bebês e crianças de seis meses a quatro anos de idade, a cobertura vacinal contra a covid-19 é de 25% na primeira dose e de 2,5% na segunda.

Para se ter uma ideia, mais de 1,8 mil crianças menores de cinco anos morreram de covid-19 entre o início da pandemia e outubro de 2022, de acordo com dados do Laboratório de Saúde da Infância, da Fundação Oswaldo Cruz e da Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase). 

Um dos fatores que impactaram no atraso da vacinação de crianças foi a disseminação de fake news, que contribuíram para a hesitação dos pais. Além disso, as campanhas também focaram na parcela da população idosa, que acabou inviabilizando essa faixa etária. 

Com a cobertura vacinal da população infantil abaixo da média nacional, as crianças continuam expostas à infecção pelo coronavírus, que se torna cada vez mais resistente às vacinas. Por isso, a insistência da comunidade médica de se procurar a unidade de saúde mais próxima para que se tome o imunizante, a fim de evitar a repetição de uma fase difícil da doença no País.

Ouça a nota da repórter Lara Sá clicando no play acima.
 

Notícias Relacionadas

Comente com o Facebook