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Saúde

Pernambuco aposta em teleatendimento e navegação do cuidado para enfrentar gargalos no tratamento do câncer


Por: REDAÇÃO Portal

Estado cria programa de Teleoncologia e amplia estratégia para agilizar diagnóstico e reduzir tempo de espera no SUS

21/07/2025
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Estado cria programa de Teleoncologia e amplia estratégia para agilizar diagnóstico e reduzir tempo de espera no SUS

Foto: Divulgação/SES-PE

Com mais de 20 mil casos novos de câncer por ano, Pernambuco enfrenta o desafio de oferecer diagnóstico e tratamento oncológico de forma ágil e descentralizada. Para tentar mudar esse cenário, o Governo do Estado lançou o Programa de Teleoncologia (TeleOnco-PE) e ampliou a estratégia de Navegação do Cuidado, voltada a organizar o percurso do paciente desde a suspeita da doença até o início do tratamento. A iniciativa pretende reduzir a taxa de diagnósticos em estágio avançado e minimizar as dificuldades de acesso à oncologia, principalmente no interior.

Na prática, o TeleOnco-PE permite que médicos especialistas avaliem remotamente os casos suspeitos ou confirmados de câncer, evitando deslocamentos desnecessários e acelerando a conduta clínica. Já a Navegação do Cuidado atua com enfermeiras capacitadas, que acompanham diretamente os pacientes nas emergências e na atenção primária, agendando consultas e orientando cada etapa do processo. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o objetivo é diminuir o tempo entre o surgimento do primeiro sintoma e o início do tratamento, qualificando a jornada do paciente oncológico.

Além dessas estratégias, o Estado também utiliza unidades móveis como a Carreta da Mulher Pernambucana para realizar exames de rastreamento em áreas de difícil acesso. A rede de assistência conta com hospitais especializados no Recife, como o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), o IMIP e o Hospital Universitário Oswaldo Cruz, e unidades no interior, a exemplo do Hospital Memorial de Arcoverde. Mesmo com esses avanços, o sistema ainda enfrenta desafios históricos, como a sobrecarga da rede pública e a demora na regulação de procedimentos.
 

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