Pernambuco notifica mais dois casos de Monkeypox; agora, são 8 em investigação e 3 confirmações
As novas suspeitas são de dois pacientes, dois homens, residentes das cidades do Paulista e do Recife. Segundo a SES-PE, um dos pacientes está internado em uma unidade de saúde particular e o outro está cumprindo isolamento domiciliar
Foto: Divulgação/Cynthia S. Goldsmith, Russell Regnery/Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
Dezenove dias depois da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) ser notificada do primeiro caso suspeito em Pernambuco e um dia após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência global devido ao vírus Monkeypox, a pasta local foi notificada, neste domingo (24), de mais dois casos suspeitos da doença. Com isso, Pernambuco totaliza 11 notificações, sendo casos 3 confirmados e 8 em investigação
As novas suspeitas são de dois pacientes, dois homens, residentes das cidades do Paulista e do Recife. O caso da capital refere-se a uma pessoa que teve contato com outro caso suspeito, já o paciente do município do Paulista fez uma viagem recente para local com circulação do vírus. Segundo a SES-PE, um dos pacientes está internado em uma unidade de saúde particular e o outro está cumprindo isolamento domiciliar.
Apesar das recentes notificações, e também confirmações, Pernambuco ainda não registra transmissão local da Monkeypox. A justificativa é que todos os positivados possuem histórico de viagem para fora do estado, em locais que já confirmaram transmissão comunitária do vírus, sejam no Brasil ou no exterior.
Quem pontua a questão é o médico infectologista Filipe Prohaska. Segundo ele, o estado está próximo de atingir o patamar de transmissão local e que a demora do diagnóstico pode mascarar a verdadeira quantidade de casos.
Sintomas
O Ministério da Saúde pontua como sintomas da doença febre súbita, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia (aumento das glândulas), calafrios e exaustão.
Já a manifestação cutânea, ocorre de um a três dias após os sinais e sintomas iniciais. Quando aparecem, as lesões podem ser confundidas com varicela ou sífilis, por isso a necessidade de se iniciar, o mais rápido possível, a investigação para se ter o diagnóstico correto.
Vacina
Na última sexta-feira (23), o Ministério da Saúde informou, através de nota, que tem se articulado com a OMS, através da Organização Pan-Americana da Saúde, para a compra de vacinas contra a doença. Segundo a pasta, após a aquisição, o Programa Nacional de Imunizações definirá a estratégia de vacinação para o Brasil.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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