Carregando
Recife Ao Vivo

CBN Recife

00:00
00:00
Saúde

Pesquisa investiga os impactos da Zika e da Covid-19 na maternidade das mulheres em Pernambuco


Por: REDAÇÃO Portal

A pesquisa está sendo realizada por cientistas da Universidade da Pensilvânia em parceria com a UFPE, UFMG e Unicamp

07/05/2025
    Compartilhe:

A pesquisa está sendo realizada por cientistas da Universidade da Pensilvânia em parceria com a UFPE, UFMG e Unicamp

Foto: Divulgação


Cientistas da Universidade da Pensilvânia, em parceria com instituições brasileiras como as Universidades Federais de Pernambuco e Minas Gerais, e Universidade Estadual de Campinas, estão realizando uma pesquisa para investigar como epidemias como a Zika e a Covid-19 afetaram a decisão das mulheres de serem mães. 

O estudo, que está em andamento e acompanha cerca de 4 mil mulheres em Pernambuco, é o maior em painel com mulheres já realizado no Brasil e na América Latina. 

De acordo com a coordenadora da pesquisa no Brasil, Ana Paula Portella, as experiências com essas doenças moldaram decisões sobre maternidade. 

“O que motivou a realização dessa pesquisa foi a epidemia de Zika que aconteceu aqui em Pernambuco em 2015 e que teve aqueles inúmeros casos de microcefalia e de outros problemas relacionados à ocorrência de Zika durante a gravidez. Então essa situação nos fez perceber que algumas arboviroses e outros tipos de epidemia, ou crises de saúde, poderiam ter um impacto grande sobre a saúde reprodutiva das mulheres.”, explicou a coordenadora. 

Durante a fase anterior da pesquisa, realizada entre 2020 e 2021, o levantamento revelou que 32% das mulheres mudaram de ideia sobre engravidar por causa da pandemia. 

No momento, o estudo inicia a quarta rodada de entrevistas por meio de visitas domiciliares, e está em busca de mulheres na região metropolitana do Recife para participarem da pesquisa. 

Ana Paula Portella ainda destacou que o levantamento poderá mudar os rumos da saúde, bem-estar e condições de vida no Brasil. “Isso pode ser um subsídio importante para formulação de políticas públicas voltadas para saúde reprodutiva das mulheres.”, afirmou. 

As entrevistas serão realizadas com total garantia de sigilo e segurança, e a participação é fundamental para ajudar a entender os efeitos duradouros das crises sanitárias na vida reprodutiva das mulheres.
 

Notícias Relacionadas

Comente com o Facebook