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Policial Civil, Bombeiro militar e Guardas Municipais do Recife são presos em operação que investiga grupo que ameaçava vítima de estupro

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Por: REDAÇÃO Portal

Apontado como líder do grupo, um ex-PM, autor do crime de estupro de vulnerável segue foragido

Apontado como líder do grupo, um ex-PM, autor do crime de estupro de vulnerável segue foragido

Foto: PCPE

05/04/2023
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A Polícia Civil de Pernambuco prendeu cinco pessoas que faziam parte de um grupo formado por agentes públicos que ameaçava um casal para obter vantagem em um inquérito policial. Dentre os presos estão, uma policial civil, um bombeiro militar e três guardas municipais. Os servidores tentavam reverter a condenação de um ex-policial militar,  por ter praticado estupro de vunerável. O ex-PM, que também é alvo da operação, denominada de Inglórios, segue foragido. A operação foi cumprida nos municípios do Recife e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana, que além de seis mandados de prisão expedidos, contou com outros seis de busca e apreensão.

O delegado Jorge Pinto, do Grupo de Operações Especiais (GOE), destaca que as investigações iniciaram após uma prisão em flagrante da policial civil e um dos guardas municipais, que tentavam intimidar a vítima a fazer uma nova declaração sobre o crime cometido pelo ex-PM.

Jorge Pinto ainda pontua que o ex-policial militar entregou R$ 20 mil reais para a mulher na tentativa de comprar a retratação sobre o estupro.

Segundo o delegado do GOE, Jorge Pinto, os membros presos negam as acusações.

Segundo a Polícia Civil, o grupo tem forte ligação com o ex-policial militar. Um deles é amigo de infância do PM, o que pode se entender como uma associação criminosa conectada pelo grau de amizade. Diante das ameaças, a vítima chegou a ir ao cartório, no entanto, foi orientada a não reverter seu depoimento. Caso ocorresse a retratação, o ex-PM poderia ter o processo administrativo revertido e não ser preso, visto que o processo pelo estupro de vulnerável ainda se encontra em fase de contestação pelos advogados de defesa. Os servidores presos podem responder por crimes de coação de pessoas, concussão e associação criminosa.

Ouça a matéria de Guilherme Camilo sobre o assunto clicando no play acima.

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