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Praias do Pina e de Boa Viagem registram mais de 60 toneladas de lixo após Réveillon


Por: REDAÇÃO Portal

Sujeira frustra turistas e moradores que optam por curtir o primeiro dia do ano na orla da Zona Sul do Recife

Sujeira frustra turistas e moradores que optam por curtir o primeiro dia do ano na orla da Zona Sul do Recife
01/01/2020
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Por G1 Pernambuco 

 

Passada a festa de réveillon, todos os anos o cenário se repete: o que moradores e turistas que optam por ir cedo à praia encontram é um amontoado de sujeira. A areia, o calçadão e a avenida das praias de Boa Viagem e do Pina ficaram tomadas pelo lixo. De acordo com o primeiro balanço divulgado pela Emlurb, 60 toneladas de lixo já haviam sido recolhidas até 12h desta quarta-feira (1º), nas praias do Pina e de Boa Viagem.

O técnico em telecomunicações Fernando Luiz da Silva passou a virada do ano na orla. Chegou quando tinha pouco movimento e viu a quantidade de lixo aumentando. "Logo cedo não tinha lixo, mas depois o povo foi colocando. O pessoal que vende bebidas e comida descartava os pratos à vontade. E não existiam pessoas que ficassem retirando. No carnaval fica mais limpo do que no réveillon", observou.

Quem foi caminhar no calçadão na primeira manhã do ano ficou com o sentimento de indignação por tanto lixo produzido e quase nenhuma responsabilidade de quem produziu. "[Faltou] conscientização, a colaboração que cada um deve ter de recolher o seu lixo. Se consome, tem que colocar no saquinho e levar para casa", disse o advogado Clênio Tadeu de Oliveira França. A sujeira espalhada de um canto outro tem um amontoado de embalagens, pratos e copos descartáveis. Nesta manhã, garis recolhiam a sujeira usando vassouras, sacos plásticos e tonéis de lixo. De acordo com a Emlurb, a limpeza da praia conta com 470 pessoas, seis caminhões de lixo e um caminhão-pipa. Durante a manhã, os garis se revezaram fazendo a limpeza que poderia ser mais rápida e feita de forma mais prática."Se tivessem mais consciência de juntar seu lixinho no saquinho e colocar no lugar certo, seria mais fácil para a gente. Espalhado assim é muito trabalho", afirma o afirma o gari Noé Santino.

 Há seis anos a autônoma Maria Eduarda da Silva Costa aluga mesas e cadeiras na praia para a virada do ano. Ela disse que fez a parte dela, para tentar evitar que os resíduos se espalhassem. "Esse lixo que a gente produziu, como a prefeitura não disponibilizou sacos, a gente estava colocando em sacos de gelo, juntando, organizando, para pelo menos ajudar o pessoal da limpeza que vem pela manhã".

 

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