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Santuário do Morro da Conceição será reaberto em 20 de maio


Por: REDAÇÃO Portal

Reabertura acontece menos de um ano após acidente que vitimou duas pessoas

02/05/2025
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Reabertura acontece menos de um ano após acidente que vitimou duas pessoas

Foto: Hesíodo Góes/ Secom

O Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Morro, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, será completamente reaberto menos de um ano após o desabamento do telhado, que vitimou duas pessoas e deixou outras 25 feridas em 30 de agosto de 2024. A missa de reabertura será realizada em 20 de maio, às 19h30, quando ocorrerá o Rito de Dedicação da Igreja e a bênção do novo altar.

Após o acidente, as obras foram divididas em duas fases, com investimento de R$ 4,3 milhões do Governo de Pernambuco. A primeira, para instação da estrutura metálica do telhado da igreja, foi concluída em novembro, a tempo das festividades  de Nossa Senhora da Conceição. Passado o dia 8 de dezembro, foi dado início à segunda etapa, para recuperação do pavimento cerâmico, substituição das esquadrias danificadas e  instalação do forro, iluminação, refrigeração, sistema acústico, para-raios e câmeras de monitoramento. 

Enquanto o Santuário esteve fechado, todas as missas foram realizadas na parte externa, ao redor da Imaculada Conceição do Morro. Em nota, a PASCOM do Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora do Morro disse que a reabertura da igreja acontece após a vivência de “um tempo de desolação, que foi fortalecido na fé e na esperança".                                                                                          

Acidente

Em dezembro de 2024, o laudo do Instituto de Criminalística apontou que o teto do Santuário de Nossa Senhora da Conceição desabou pela oxidação de parafusos que seguravam uma das treliças da estrutura. O teto caiu depois que a peça oxidada perdeu a aderência à parede e não aguentou o peso do telhado, das placas solares, nem das mantas asfálticas que estavam instaladas para evitar infiltrações. 

O laudo pericial, ao qual o G1 teve acesso, ainda indica que a oxidação aconteceu justamente por infiltrações de água no teto e nas paredes. Após a finalização do inquérito pela Polícia Civil de Pernambuco, quatro pessoas foram indiciadas: o dono da empresa Sun Brasil, que instalou placas solares no telhado do templo, e três funcionários – entre eles engenheiros e técnicos.

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