SDS conclui que não houve transgressão dos PMs envolvidos na morte de Dárik

As investigações da Secretaria de Defesa Social a respeito da morte de Dárik Sampaio da Silva, de 13 anos, concluíram que não houve má conduta dos policiais envolvidos no caso. O menino, que era atleta de futsal sub-14 do Sport, foi atingido por uma bala perdida durante uma perseguição policial no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. 

O caso aconteceu na noite de 16 de março de 2024, quando Dárik estava conversando com duas colegas na frente da casa de uma delas e foi atingido na perna e na cintura por disparos de arma de fogo. A Polícia Militar havia sido acionada para um roubo de carro e deu início à perseguição, depois que os criminosos tentaram fugir. A ocorrência seguiu até uma rua sem saída, onde Dárik estava e terminou em uma troca de tiros.

Parentes do menino informaram que nenhuma das duas viaturas da polícia que estava na perseguição parou para socorrê-lo. Ele foi levado na mala da viatura de outra equipe da PM para uma unidade de saúde, chegou a receber primeiros socorros, mas morreu.  

No entanto, a Secretaria de Defesa Social afirmou que os depoimentos colhidos de testemunhas e acusados, além da perícia realizada nas armas dos policiais, mostraram que não houve transgressão disciplinar dos agentes. 

Além disso, o inquérito criminal da Polícia Civil também foi concluído, encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e será analisado por uma das Promotorias Criminais que integram a Central de Inquéritos da Capital.