Com o olhar para esse montante não arrecadado, o governo federal pretende taxar esses empreendimentos
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Foto: Divulgação
Sem regulamentação para operarem em solo brasileiro, as casas de apostas, movimentam bilhões de apostadores no país. A estimativa é que o dinheiro que passa por essas empresas, que têm sede no exterior, na maioria em países não tributários ou pela internet, chegue a R$12 bilhões este ano. Além de invadir as redes, os sites de apostas patrocinam clubes de futebol e se enraízam em transmissões de TV e campeonatos diversos. Com o olhar para esse montante não arrecadado, o governo federal pretende taxar esses empreendimentos. O deputado federal Felipe Carreras, relator do PL 13756/18 que prevê a regulamentação das casas de apostas, destaca os principais benefícios.
Felipe Carreras também comenta sobre diálogo com o ministro da Fazenda Fernando Haddad sobre o assunto.
Em 2018, durante o governo Michel Temer, a operação foi legalizada, no entanto, foi estabelecido um prazo de quatro anos para que o Ministério da Fazenda tornasse as apostas esportivas regulamentadas. Esse prazo venceu em dezembro. De acordo com o economista André Magalhães, essa regulamentação já deveria ter ocorrido.
Mesmo sem regulamentação, essas empresas não trabalham de forma ilegal, porém, com a falta de fiscalização, existe grande possibilidade de manipulação de resultados e lavagem de dinheiro por parte das casas de apostas.
Com o alto rendimento dessas empresas, o governo federal não deixou passar despercebido. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que as casas de apostas serão tributadas. A estimativa é de arrecadar entre R$2 bilhões e R$6 bilhões por ano com a cobrança sobre essas empresas.
Ouça a matéria do repórter Guilherme Camilo clicando no play acima.
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