Servidora de posto de saúde em Ipojuca é presa por atender criminosos feridos de forma clandestina e repassar dados de pacientes a quadrilha
Segundo a polícia, a mulher, de 41 anos, faz parte do grupo criminoso, em uma posição privilegiada

Foto: Divulgação/ Via G1
Uma funcionária de um posto de saúde no município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, foi presa por suspeita de envolvimento com uma quadrilha e por usar a função para repassar informações de pacientes aos criminosos. Além disso, ela providenciava cuidados médicos de forma clandestina aos integrantes da facção que eram feridos em conflitos com a polícia e obtinha atestados médicos falsificados. A mulher é mãe de outro integrante do grupo criminoso e ostentava luxo nas redes sociais.
A prisão ocorreu na quinta-feira (30), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Porto de Galinhas, também no município de Ipojuca. Segundo a polícia, a mulher, de 41 anos, faz parte do grupo criminoso, em uma posição privilegiada. A organização é investigada por crimes como homicídios, tortura, cemitérios clandestinos para desova de corpos e tráfigo de drogas na região.
De acordo com as investigações, a mulher prestava serviços no posto de saúde e se apropriou de dados dos pacientes para repassar aos criminosos, com o intuito de cadastrar chips e linhas telefônicas em nome deles, sem o consentimento. Junto a isso, ela providenciava cuidados médicos às escondidas para os bandidos, nos hospitais de Ipojuca. A presença deles não era formalizada, para que a polícia não tomasse conhecimento.
A mulher também é investigada por suspeita de ter mandado matar duas pessoas neste ano, devido a discussões por volume de som.
Confira as informações com o repórter Guilherme Camilo, clicando no 'play' acima.
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