As lesões que podem ser tratadas são as não melanoma, que respondem pela maioria dos casos de câncer de pele entre os brasileiros.
Foto: via G1
Uma tecnologia para tratar câncer de pele foi aprovada para uso em pacientes com o tipo de câncer de pele mais comum. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e sendo 100% nacional, a técnica promete um tratamento rápido e com menos desconforto.
As lesões que podem ser tratadas são as não melanoma, que respondem pela maioria dos casos de câncer de pele entre os brasileiros. Essa terapia foca principalmente no carcinoma basocelular em estágio inicial, uma lesão pequena e específica que pode ser tratada com a terapia fotodinâmica. Até o momento, esse dispositivo já tratou com sucesso mais de 5 mil lesões e está presente em nove países da América Latina. O custo do tratamento varia de R$ 200 a R$ 300 por lesão de pele com até um centímetro, tornando-o mais acessível.
O tratamento é eficaz e rápido, com a maioria dos pacientes alcançando a cura após apenas duas sessões de 20 minutos cada. Essa inovação é resultado de 20 anos de pesquisa na Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, tornando o Brasil líder mundial em investimentos na técnica fotodinâmica, com mais de R$ 10 milhões em financiamento de diversas fontes, incluindo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Saúde e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Embora já esteja disponível no sistema privado há 10 anos, a aprovação da tecnologia para uso no SUS em julho deste ano é um marco importante para democratizar o acesso a tratamentos avançados contra o câncer de pele no Brasil. No entanto, a data exata em que essa tecnologia estará disponível no SUS ainda não foi divulgada pelo Ministério da Saúde.
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