Uso da telemedicina é ampliado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)

O Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a utilização de três ferramentas de teleatendimento no Brasil devido à pandemia do novo coronavírus. O ofício, enviado ao Ministério de Saúde, amplia a resolução anterior à prática da medicina de forma remota e aborda três formas diferentes de teleatendimento que podem ser realizadas atualmente. A primeira é a teleorientação, em que o médico dá informações ao paciente sobre sintomas, avalia se ele pode ficar em casa, se deve procurar pronto atendimento ou ir ao consultório. A segunda é o telemonitoramento, ou seja, acompanhamento remoto dos sintomas, para um caso em que o paciente já está sendo atendido. Por fim, existe a tele interconsulta, que é a discussão entre médicos de um caso.

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o diretor médico da plataforma de telemedicina Amigo, José Pedrosa, destacou que a medida consegue afastar das ruas os grupos de risco, como idosos e profissionais da área de saúde, já que é possível manter uma assistência básica até em nível mais avançado, sem a necessidade dos médicos estarem em contato direto com os pacientes ou patógenos, que estão nos ambientes hospitalares, além dos casos clínicos que estão, atualmente, em isolamento social. “Todos os pacientes inscritos no CFM podem usar a plataforma. A plataforma, na verdade, não é um whatsapp ou uma ligação de vídeo, existe uma série de pré-requisitos que foram regulamentados”, ressalta o médico.  

Confira outras informações na entrevista completa com José Pedrosa, disponível no  play acima.