Oftalmologista ressalta que os medicamentos só podem ser usados quando forem prescritos por um médico, pois a dose errada pode gerar complicações para a saúde
A utilização da cloroquina e a hidroxicloroquina, medicações específicas para tratar doenças reumatológicas, como malária e amebíase, estão sendo muito discutidas por serem capazes de conter o agente da Covid-19. Apesar das substâncias pertencerem a uma classe chamada de antimaláricos, elas possuem uma série de indicações para uso já consolidadas no meio médico. Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, a oftalmologista, Camila Ventura, explicou que quando as medicações são bem indicadas, elas cumprem a sua finalidade. “A gente também não pode criar um tabu de que uma medicação é tão perigosa e não pode ser usada nunca. Ela tem a sua indicação médica sim”, afirma a médica.
No entanto, a especialista ressaltou que o uso indevido da medicação pode trazer complicações oftalmológicas. “No olho, nós temos uma estrutura nobre, que se chama retina, fica no fundo do olho, e o uso crônico dessas medicações, em altas doses, pode causar danos nesse tecido. A retina, uma vez danificada, causa uma cegueira central, nesse caso, irreversível”, detalha a oftalmologista. A principal recomendação da médica é que os pacientes só tomem o medicamento quando for, de fato, prescrito por um profissional adequado, com as doses certas, para evitar qualquer tipo de complicação.
Confira outras informações na entrevista completa com Camila Ventura, disponível no play acima.
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