Nome, idade e confirmação de se o homem é ou não advogado não foram divulgadas pela Polícia Civil. No momento, o caso segue em segredo de justiça

Foto: Reprodução/Redes sociais
Um homem foi detido pela Polícia Militar dentro do campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na tarde desta terça-feira, 29, após ser flagrado assediando mulheres na instituição.
O caso aconteceu nos arredores e dentro do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), que acumula denúncias de falta de segurança e casos de assédio. Desde agosto do ano passado, contando com os desta semana, são sete episódios.
Duas pessoas foram vítimas da ação do homem, que se apresentou como advogado, e que para fugir dos estudantes que foram abordá-lo, se inscreveu, de última homa, num seminário de filosofia, onde foi flagrado, desta vez, filmando uma mãe que amamentava a filha.
Por volta das 11h, antes de ser capturado pela PM, o homem chegou a abordar um grupo de estudantes perguntando onde ficava o CFCH e por que que ele não poderia assediar as jovens, já que elas, segundo ele, estariam o assediando primeiro.
Culpando as vítimas, o suposto advogado afirmou que as mulheres, que quando a ação criminosa aconteceu conversavam entre si, estavam em “poses eróticas” e que ele não deveria “conter seu instinto”.
Após o homem ter sido detido, a Universidade Federal de Pernambuco emitiu nota sobre o acontecido.
No publicado, a UFPE afirma que a “Superintendência de Segurança Institucional (SSI) atuou no sentido de conter o suspeito e informar a Polícia Militar que, por sua vez, encaminhou o mesmo para a Delegacia da Mulher com a finalidade de apurar o caso”.
Ainda em nota, a universidade informou que “a Administração Central está acompanhando a situação e permanece à disposição para colaborar com o que for solicitado”, além disso, que “repudia todo e qualquer caso de violência contra a mulher, em seus espaços institucionais e fora dele; e trabalha para construção de uma sociedade inclusiva, livre de preconceitos, discriminações e violências”.
Informações como nome, idade e a confirmação de se o homem é ou não advogado não foram divulgadas pela Polícia Civil. De acordo com a corporação, “as investigações prosseguem com a realização das diligências necessárias, [no entanto], mais informações não podem ser fornecidas no momento”.
Também procurado o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que, atualmente, o caso está em segredo de Justiça, já que trata-se de crime contra a dignidade sexual.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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