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Barragem de Jucazinho entra em colapso e compromete abastecimento de água em 11 cidades de Pernambuco


Por: REDAÇÃO Portal

Com apenas 3,47% da capacidade, manancial no Agreste enfrenta falha estrutural e força Compesa a adotar ações emergenciais para evitar desabastecimento em massa

22/04/2025
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Com apenas 3,47% da capacidade, manancial no Agreste enfrenta falha estrutural e força Compesa a adotar ações emergenciais para evitar desabastecimento em massa

Foto: Divulgação/ Compesa

A Barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, no Agreste de Pernambuco, entrou em estado crítico com apenas 3,47% da sua capacidade total de armazenamento. A escassez de chuvas na bacia hidrográfica da região agravou o cenário e ameaça o abastecimento de água em 11 municípios, forçando a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) a realizar uma série de intervenções emergenciais para tentar manter o fornecimento mínimo às populações afetadas.

O sistema, que normalmente opera com uma vazão de 970 litros por segundo, atualmente funciona com apenas 150 l/s, direcionados exclusivamente ao Tramo Norte. Cidades como Surubim, Salgadinho, Toritama e outras da região enfrentam forte racionamento, enquanto Bezerros e Gravatá, que recebiam reforço do manancial, passaram a depender exclusivamente de fontes locais. O agravamento da situação também está ligado à falha de uma comporta submersa, inutilizada após anos sem manutenção adequada.

Para contornar a crise, a Compesa iniciou a implantação de uma nova estrutura de captação com balsas flutuantes e uma nova tomada de água. A expectativa é de que, após a conclusão das obras prevista até o fim de abril, a vazão seja ampliada para 400 l/s. Isso permitiria amenizar o rodízio de fornecimento, que em algumas áreas já chega a 14 dias sem água.

Enquanto isso, Caruaru teve seu fornecimento resolvido por meio de uma obra emergencial que interligou a cidade à Transposição do Rio São Francisco, liberando Jucazinho para atender prioritariamente os municípios em estado mais crítico. A medida reforça a necessidade de investimentos estruturais para mitigar os efeitos da estiagem prolongada e garantir segurança hídrica à região.
 

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