Casal envolvido em polêmica com personal trainer em academia afirma ter sido interpretado de forma errada
Polêmica teve início quando mulher foi confudida com trans

Foto: Reprodução/TV Globo
A empresária Karolaine Klecia da Silva e seu marido, Marcos Aurélio Mendes Leite, que confundiram uma personal trainer com uma mulher trans, em uma academia do Recife, afirmaram que estão sendo alvo de revolta gerada por uma situação má interpretada. Para eles, não houve discriminação, apesar de terem confundido Kely Moraes com uma mulher trans. “Pelo porte físico dela, pela aparência, eu só pensei que ela fosse uma pessoa que se identificasse de outra forma. Em nenhum momento eu cometi nenhum crime, nem fui desrespeitosa com ela. Só que aí, na tentativa de você ajudar, as pessoas interpretam de forma errada. [...] Não houve nenhum tipo de preconceito", disse Karolaine.
Ainda segundo a empresária, ela não teve a intenção de ofender a personal e que apenas tentou "ajudar" ao ver Kely saindo do banheiro. Ela disse acreditar que a personal estava emocionalmente abalada devido a uma queda de moto antes de chegar à academia, e que isso poderia ter influenciado a forma como interpretou a abordagem. Ainda segundo Karolaine, a aluna de Kely interveio na discussão e a agrediu fisicamente, além de lhe fazer ameaças.
Após o episódio, o casal também compareceu à Delegacia de Boa Viagem e registrou boletim de ocorrência contra Kely e a aluna, alegando calúnia, difamação, injúria e ameaça. Marcos defendeu a esposa dizendo que apenas tentaram fornecer uma informação, negando qualquer atitude preconceituosa. Ele afirmou que, no calor do momento, “deduziu que Kely deveria usar o banheiro inclusivo, e que essa suposição não teve caráter discriminatório”.
Como consequência do episódio, a rede de academias Selfit encerrou o contrato com Karolaine e Marcos, alegando que a decisão está alinhada aos valores da empresa. O advogado do casal, Kleber Freire, disse que a expulsão foi injusta e que pretende entrar com ação por danos morais contra a academia. Ele argumentou que os clientes buscaram diálogo antes que o caso ganhasse repercussão e defendeu a suspensão de todos os envolvidos até a apuração completa dos fatos.
Por sua vez, os advogados de Kely e da aluna, que registrou a situação, sustentam que suas clientes apenas narraram os fatos com base em provas audiovisuais e testemunhais, e que a conduta do casal configura crime de transfobia. Eles afirmaram ainda que a aluna, Marcela, está grávida, e sofreu grande estresse emocional após o episódio, chegando a apresentar risco de aborto. A defesa exige respeito e informou que todas as medidas legais já estão sendo tomadas contra os envolvidos.
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