Índices da FGV revelam melhora no mercado de trabalho em fevereiro
Alta é de 1,2 ponto em relação a janeiro

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,3 ponto em fevereiro, ficando em 92,0 pontos no mês. A ligeira queda ocorre após três meses consecutivos de alta. Já nas médias móveis trimestrais, o indicador mantém trajetória ascendente pelo quarto mês seguido, com alta de 1,2 ponto em relação ao mês anterior.
Os dados foram divulgados hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre). De acordo com o economista da instituição Rodolpho Tobler, o resultado mostra que a recuperação do mercado de trabalho não é consistente e exige cautela.
“Apesar da trajetória positiva do mercado de trabalho nos últimos meses, a ligeira queda pode sugerir cautela com a continuidade da recuperação considerando o cenário de alta incerteza econômica”.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,6 ponto e ficou em 91,9 pontos em fevereiro, o menor nível desde agosto de 2015, quando o indicador somou 89,5 pontos. Assim como a taxa de desemprego, quanto menor o número do ICD, melhor o resultado.
Foi a segunda queda seguida em médias móveis trimestrais, com recuo de 1,4 ponto, e a terceira mensal. Para Tobler, isso indica continuidade da queda da taxa de desemprego no início de 2020. “O indicador se aproxima dos níveis do início da última recessão, mas se encontra em patamar elevado, mostrando que ainda há um longo caminho de recuperação”, diz ele.
Segundo o FGV-Ibre, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram para o recuo de fevereiro, com destaque para a queda de 4,6 pontos, na margem, do indicador que mede o grau de otimismo em relação ao emprego para consumidores nos próximos seis meses. O indicador de Tendência dos Negócios caiu 2,6 e o do Emprego Previsto no setor de Serviços recuou 2,2 pontos.
No ICD, a maior influência foi da classe familiar com renda superior a R$ 9.600.00, que teve o Emprego Local Atual (invertido) variando 2,6 pontos na margem. Em seguida vem a classe familiar com renda entre R$ 2.100 e R$ 4.800, que teve variação de 1,4 ponto no indicador de emprego (invertido).
O IAEmp combina séries de dados extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, para antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. O ICD reúne dados desagregados em quatro classes de renda familiar da Sondagem do Consumidor e capta a percepção do entrevistado sobre as condições atuais do mercado de trabalho.
Not��cias Relacionadas
- Por REDAÇÃO
- 16/06/2025
Caixa Econômica libera abono salarial para nascidos em julho e agosto
Calendário de pagamento segue mês de nascimento
- Por REDAÇÃO
- 16/06/2025
Bancos passam a oferecer Pix Automático a partir desta segunda; entenda
Nova modalidade pretende substituir débito automático e boletos
- Por REDAÇÃO
- 14/06/2025
Mega-Sena pode pagar prêmio acumulado em R$ 100 milhões neste sábado
As apostas podem ser feitas em qualquer lotérica do país ou pela internet
- Por REDAÇÃO
- 12/06/2025
Mega-Sena pode pagar prêmio acumulado em R$ 90 milhões nesta quinta-feira
Apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet
- Por REDAÇÃO
- 12/06/2025
Procon Recife identifica variação de 545% no preço do buquê de flores no Dia dos Namorados
Os valores das flores chegaram a variações entre R$ 200 e R$ 1.290
- Por REDAÇÃO
- 12/06/2025
Febraban revela que 82% das transações bancárias no país são feitas digitalmente
Segundo pesquisa, celulares foram responsáveis por 75% das operações