Especialista em direito previdenciário destaca que não há perspectiva de mudança de cenário, porque o quadro de contratação dos militares e servidores públicos não foi fechado, gerando despesa

Cerca de R$ 200 milhões ao ano são desembolsados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apenas para o pagamento de correção monetária de benefícios. Esse gasto é impulsionado pelas filas de espera de requerimentos atrasados, que se aproxima de 1,4 milhão de pedidos. O valor seria suficiente para bancar quase 150 mil benefícios, considerando o valor médio das concessões em 2019, já que o montante é mais de dez vezes superior ao valor mensal que o governo anunciou que gastaria neste ano com a força-tarefa para zerar a fila.
Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o advogado, especialista em direito previdenciário, Rômulo Saraiva, ressaltou que não há perspectiva para a mudança desse cenário, porque foram anunciadas medidas de contratação dos militares da reserva e servidores públicos do órgão para a regressão da fila, mas o quadro ainda não foi fechado, quando os servidores já deveriam estar em fase de treinamento. “Não há um prognóstico em relação a quando vai diminuir essa espera e esse gasto que está tendo com o pagamento das pessoas que estão demandando benefício no posto do INSS e estão tendo esse atraso em demasia, ao ponto de estar gerando essa despesa aí em relação a espera”, aponta o advogado.
Confira outras informações na entrevista completa com Rômulo Saraiva, disponível no play acima.
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