Pesquisa vai reunir dados sobre saúde mental de 3,5 mil pessoas LGBTQIA+
Pesquisa piloto da Smile gera base para aprofundar o estudo sobre minorias raciais e de gênero.

Foto: Reprodução - Via G1
Estudo piloto conduzido pela Universidade Duke, dos Estados Unidos, intitulado "Smile", que investiga a saúde mental de pessoas identificadas como minorias raciais e de gênero, apresentou resultados que impulsionam a segunda etapa dessa pesquisa em andamento. No Brasil, no Quênia e Vietnã, o estudo será aprofundado graças ao financiamento concedido pelo governo norte-americano, focando em uma amostra de 3,5 mil pessoas da população LGBTQIA+ em cada país.
A coordenadora do estudo no Brasil é a professora Jaqueline Gomes de Jesus, vinculada ao Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O questionário online disponibilizado para a pesquisa inclui questões sobre saúde mental, abordando temas como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, autoestima, 'suicidalidade' e apoio social. O tempo estimado para responder o questionário é de aproximadamente 15 minutos e, além de coletar dados, a pesquisa também oferece serviços, como uma lista de entidades de apoio e um documento de planejamento de segurança para pessoas com risco de suicídio. No Brasil, elas poderão responder a um questionário online disponível neste endereço.
Dados globais indicam que a população LGBTQIA+ enfrenta taxas alarmantes de problemas de saúde mental, incluindo automutilação e ideação suicida. Os resultados da nova etapa da pesquisa, previstos para serem obtidos a partir de 2025, podem fornecer informações inéditas e relevantes para o Brasil, permitindo a formulação de políticas públicas baseadas em evidências científicas.
A abordagem de grupos focais durante a coleta de dados possibilitará uma compreensão mais aprofundada das necessidades específicas de cada grupo, considerando diferenças culturais entre os países. Isso é essencial para desenvolver tratamentos em saúde mental adequados e efetivos.
Os números alarmantes de violência contra a população LGBTQIA+ no Brasil também revelam a necessidade urgente de abordar questões relacionadas à saúde mental dessa parcela da população. O estudo liderado pela Universidade Duke representa um passo importante para entender melhor os desafios enfrentados por esses indivíduos e buscar soluções que possam ajudá-los a ter uma melhor qualidade de vida.
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