Previsão climática alerta sobre agravamento da seca no Nordeste
Nos últimos três meses, as chuvas foram escassas e irregulares na região nordeste, ampliando o déficit pluviométrico

Foto: Divulgação
A seca que afeta os municípios da área norte do Nordeste deverá se agravar até janeiro de 2024, de acordo com as previsões do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). Isso se deve à combinação de fenômenos, incluindo o El Niño, que historicamente resulta em chuvas abaixo da média na região. No entanto, a singularidade de cada episódio de El Niño depende da localização e intensidade das anomalias de temperatura nas águas do Pacífico.
O painel de monitoramento do El Niño, é publicado mensalmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em conjunto com outras instituições. As duas unidades são vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nos últimos três meses, as chuvas foram escassas e irregulares na região nordeste, ampliando o déficit pluviométrico. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a previsão para o trimestre indica que a falta de chuva persistirá até janeiro, com os fenômenos continuando a afetar a primeira metade de 2024. Isso pode manter as chuvas abaixo da média durante a estação chuvosa do norte do Nordeste, que ocorre de fevereiro a maio.
A situação de seca é caracterizada por baixos índices de precipitação, solo seco e vegetação prejudicada devido a altas temperaturas e baixa umidade, de acordo com dados do Cemaden. Atualmente, mais de 100 municípios na região enfrentam uma seca severa, afetando cerca de 30% das áreas agrícolas e de pastagens, com algumas regiões, como o extremo oeste da Bahia, enfrentando uma situação ainda mais grave com cerca de 80%.
Embora os reservatórios da região ainda estejam em níveis razoáveis devido às chuvas do ano anterior relacionadas ao La Niña, a situação está se deteriorando gradualmente. Isso é motivo de preocupação, considerando a população significativa na região, a produção agrícola predominantemente de subsistência e os impactos na qualidade da água para consumo humano e animal. A região é caracterizada por minifúndios e pequenos produtores.
Ouça a nota da repórter Clara dos Anjos clicando no play acima.
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