Programação do centenário de Irmã Adélia, que pode ser a primeira santa pernambucana, é divulgada

Nascida em dezembro de 1922, em Pesqueira, no Agreste pernambucano, Maria da Luz Teixeira de Carvalho, ingressou na Congregação do Instituto das Religiosas da Instrução Cristã, onde recebeu o nome de Irmã Adélia para iniciar uma missão dedicada aos pobres e à religião. Antes de se tornar freira, ela afirmava ter vislumbrado, quando criança, a aparição de Nossa Senhora.  Até a sua morte, a religiosa relatou inúmeras aparições, que após reconhecimento da Igreja Católica, podem torná-la a primeira Santa do Estado de Pernambuco.

Apesar de estar presente na congregação a maior parte de sua vida religiosa, a Irmã Adélia se dedicou aos trabalhos sociais, com contribuições em diferentes frentes de atuação, especialmente as atividades desempenhadas na busca de estruturar moradias para as famílias carentes do Recife, como explica Carlos Moura, presidente da Comissão Histórica e Arquivística do Processo de Beatificação e Canonização da Irmã Adélia Carvalho.

Irmã Adélia faleceu no dia 13 de outubro de 2013 e somente oito anos após o seu falecimento, a Igreja Católica reconheceu oficialmente que a freira pode, realmente, ter visto Nossa Senhora das Graças. 

Em dezembro deste ano, completa-se o centenário de nascimento de Irmã Adélia, e o Instituto das Religiosas da Instrução Cristã organizou uma série de celebrações para celebrar a memória religiosa. A programação conta com o lançamento do documentário “Irmã Adélia, uma história de fé e solidariedade”, com o material completo sobre a vida e missão da religiosa.

Haverá ainda festival religioso, com celebrações eucarísticas e o lançamento de um site oficial dedicado à irmã Adélia, para reunir depoimentos e notícias sobre o Processo de Beatificação e Canonização.