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Apesar da queda acentuada da pobreza, desigualdades se mantêm no Brasil, explica IBGE

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Por: REDAÇÃO Portal

O levantamento levou em consideração os indicadores não monetários de pobreza e qualidade de vida de duas edições diferentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares

25/08/2023
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O levantamento levou em consideração os indicadores não monetários de pobreza e qualidade de vida de duas edições diferentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares

Foto: Reprodução/G1

O Brasil apresentou queda significativa nos indicadores da pobreza, mas não registrou muitas mudanças nos índices de desigualdades estruturais. Essa é a conclusão do estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (25), que avaliou os dados dos biênios 2008-2009 e 2017-2018. 

Foram avaliadas seis dimensões: moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde e alimentação,educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida, e transporte e lazer. 

A pesquisa estudou os grupos com algum grau de pobreza no Brasil que se encaixam nas seis dimensões que reduziram significativamente no período. Em 2008-2009, 44,2% das pessoas que viviam no país tinham algum grau de pobreza. Em 2017-2018, esse percentual caiu para 22,3%.

As áreas urbanas e rurais também apresentaram diferenças. De acordo com o IBGE, em 2017-2018, 17,3% das pessoas que viviam nas cidades apresentavam algum grau de pobreza. No mesmo período, esse percentual era de 51,1% entre a população rural. No entanto, embora seja mais da metade dos moradores, trata-se de um resultado bastante inferior aos 77,8% registrados em 2008-2009. A queda nas áreas urbanas também foi acentuada: em 2008-009, 37,3% tinham algum grau de pobreza.

O levantamento levou em consideração os indicadores não monetários de pobreza e qualidade de vida de duas edições diferentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares. Apesar dos resultados, o estudo foi classificado como investigação experimental, pois ainda está em fase de testes. O método de avaliação usou três índices estatísticos novos.

Confira as informações com a repórter Lara Sá, clicando no 'play' acima.
 

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