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Câmara do Recife se posiciona após Gilson Filho jogar Constituição no chão durante sessão


Por: REDAÇÃO Portal

À CBN Recife, a Casa de José Mariano disse que “não compactua” com o ato

18/06/2025
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À CBN Recife, a Casa de José Mariano disse que “não compactua” com o ato

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em resposta ao ato do vereador do Recife Gilson Filho (PL), que na última segunda-feira (16) jogou um exemplar da Constituição Federal da tribuna da Câmara Municipal ao chão, a Casa de José Mariano disse que “não compactua com atos que desrespeitem a Carta Magna”. A declaração foi concedida, em nota, à reportagem da CBN Recife.

“A Câmara Municipal do Recife reafirma o respeito à Constituição Federal, Lei máxima do Brasil. A Casa de José Mariano sempre defendeu a garantia dos diversos direitos fundamentais dos cidadãos e não compactua com atos que desrespeitem a Carta Magna”, conclui o texto.

Na última segunda-feira (16), durante a 35ª reunião ordinária, além de ter jogado um exemplar da Constituição no chão, o vereador Gilson Filho (PL) chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de ditador. A situação aconteceu enquanto o parlamentar criticava a prisão do pai, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.

"A realidade é que a gente tem esse texto aqui (a Constituição), mas eu poderia jogar a Constituição. É isso que o ministro Alexandre de Moraes faz no nosso país. Ele pega a Constituição Brasileira e rasga. Ele, hoje, está se achando o ditador do Brasil. E eu, como filho, como quem está sofrendo com as decisões do ministro Alexandre de Moraes, fico muito triste", declarou.

Após a Constituição ter sido lançada ao chão, o vereador Luiz Eustáquio (PSB) se levantou, recolheu o exemplar e entregou ao presidente da Casa, vereador Romerino Jatobá (PSB).

Prisão

Gilson Machado Neto foi preso pela Polícia Federal (PF), por haver indícios de que ele teria tentado obstruir a Justiça ao contactar o Vice-Consulado de Portugal em Pernambuco para emitir um passaporte ao ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid. 

Machado chegou a ser detido no Cotel, em Abreu e Lima, na última sexta-feira (13), mas foi liberado no mesmo dia por decisão de Alexandre de Moraes. O ex-ministro nega as acusações e afirma que procurou o Vice-Consulado de Portugal, mas para emitir um passaporte para o próprio pai.

Críticas

Na Câmara, Gilson Filho ainda criticou as medidas cautelares que foram aplicadas ao ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que agora não pode sair do Recife. Machado também teve o passaporte cancelado e deve se apresentar à Justiça quinzenalmente.

"Ele não pode sair do Recife. Detalhe, meu pai mora em Jaboatão dos Guararapes. Ele não pode ir para o show da banda dele, e ele é empresário do setor de forró. A gente está no São João, ele tem mais de 10 shows marcados. Ele não pode falar com o presidente Bolsonaro, retiraram o passaporte dele sem ter cometido um crime sequer. Para Alexandre de Moraes, primeiro se prende, depois se investiga", disse.

Antes de deixar a tribuna, Gilson Filho mostrou a foto do pai com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Por fim, agradeceu pelo apoio dos colegas parlamentares, por quem foi aplaudido. 

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