Vereador do Recife, Gilson Filho joga Constituição no chão e critica Alexandre de Moraes por prisão do pai
O ex-ministro Gilson Machado Neto foi preso e solto na última sexta-feira (13)

Foto: Reprodução/Câmara Municipal do Recife
O vereador do Recife Gilson Machado Filho (PL) jogou um exemplar da Costituição Brasileira no chão, direto da tribuna da Câmara Municipal, e chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de ditador, durante a 35ª reunião ordinária. A situação aconteceu enquanto o parlamentar criticava a prisão do pai, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Na última sexta-feira (13), Gilson Machado Neto foi preso pela Polícia Federal por haver indícios de que ele teria supostamente tentado obstruir a Justiça ao contactar o Vice-Consulado de Portugal em Pernambuco para emitir um passaporte ao ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid. Machado chegou a ser detido no Cotel, em Abreu e Lima, mas foi liberado no mesmo dia por decisão de Alexandre de Moraes. O ex-ministro nega as acusações e afirma que procurou o Vice-Consulado de Portugal, mas para emitir um passaporte para o próprio pai.
Na Câmara Municipal do Recife, Gilson Filho afirmou que o pai foi vítima de perseguição política. Ele também acusou Moraes de buscar "todos os aliados de Bolsonaro para tentar incriminar".
"A realidade é que a gente tem esse texto aqui (a Constituição), mas eu poderia jogar a Constituição. É isso que o ministro Alexandre de Moraes faz no nosso país. Ele pega a Constituição Brasileira e rasga. Ele, hoje, está se achando o ditador do Brasil. E eu, como filho, como quem está sofrendo com as decisões do ministro Alexandre de Moraes, fico muito triste", declarou.
Gilson Filho ainda criticou as medidas cautelares que foram aplicadas ao ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que agora não pode sair do Recife. Machado também teve o passaporte cancelado e deve se apresentar à Justiça quinzenalmente.
"Ele não pode sair do Recife. Detalhe, meu pai mora em Jaboatão dos Guararapes. Ele não pode ir para o show da banda dele, e ele é empresário do setor de forró. A gente está no São João, ele tem mais de 10 shows marcados. Ele não pode falar com o presidente Bolsonaro, retiraram o passaporte dele sem ter cometido um crime sequer. Para Alexandre de Moraes, primeiro se prende, depois se investiga", disse.
Antes de deixar a tribuna, Gilson Filho ainda mostrou a foto do pai com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Por fim, agradeceu pelo apoio dos colegas parlamentares, por quem foi aplaudido.
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