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Mulher que fingiu ser pessoa autista para não usar máscara firma Termo de Ajustamento de Conduta com MPPE

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Por: REDAÇÃO Portal

Além de gravar vídeo de retratação e publicá-lo na mesma rede social onde incitou descumprimento de Lei Federal, Natasha Borges se comprometeu a pagar indenização de danos morais coletivos no valor de R$ 8 mil

Além de gravar vídeo de retratação e publicá-lo na mesma rede social onde incitou  descumprimento de Lei Federal, Natasha Borges se comprometeu a pagar indenização de danos morais coletivos no valor de R$ 8 mil

Foto: Reprodução/Google Street View

22/09/2022
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A bióloga Nathasha Thaise Borges Silva, que fingiu ser pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para se aproveitar da possibilidade de circular sem máscara em um Shopping da Região Metropolitana do Recife, firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) perante o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O caso aconteceu em março deste ano

Além de ter descumprido lei federal e decreto estadual que, naquela época, proibiam a circulação de pessoas sem máscara em ambientes fechados, Natasha publicou, nas próprias redes sociais, um vídeo detalhando como driblou a obrigatoriedade e incitando quem a seguia a fazer o mesmo. 

Após a publicação, a mulher passou a ser investigada pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) por descumprimento de medida sanitária, incitação ao crime e discriminação à pessoa com deficiência. Em discurso, a bióloga relacionou o autismo à expressão capacitista “se fazer de doido”

Nesta quarta-feira (21), foi o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e de acordo com o MPPE, no Termo de Ajustamento de Conduta assinado por Nathasha “ela comprometeu-se a gravar e veicular um vídeo de retratação em idêntico meio ao utilizado em março deste ano”.

Em novo vídeo, publicado ainda na quarta, Natasha admitiu as acusações, se retratou e pediu desculpas à comunidade autista.

Ainda segundo o Ministério Público, “com a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta, ela também se comprometeu a pagar indenização de danos morais coletivos no valor de R$ 8 mil. Os valores serão repassados a duas instituições de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, indicadas pela Sociedade Civil: a Associação Mães e Anjos Azuis e Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down”.

A bióloga Nathasha Thaise Borges Silva finaliza o vídeo pedindo para que “todos sejam respeitados e tenham o direito de existir em sua diversidade”.

Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.

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