Supremo Tribunal Federal aponta que empregador é responsável pelos transtornos mentais decorrentes do trabalho

A pesquisa da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) apontou que 30% dos afastamentos de advogados e 60% dos procuradores do trabalho, de 2012 a 2018, foram decorrentes de doenças mentais relacionadas ao trabalho. Durante o programa CBN Recife desta terça-feira (29), o advogado, especialista em direito trabalhista, Marcos Alencar, destacou que é um número preocupante e justificou que a inconstância da profissão é a principal causa. “Um dos pontos que mais se questiona é que tanto para os advogados, como para os procuradores, existe um sucesso e um insucesso muito constante na vida deles e isso é um dos motivos dessa frustração”, afirma Marcos.
Ainda na ocasião, o advogado ressaltou que recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a presunção é de culpa por parte do empregador nas doenças decorrentes do trabalho. Além disso, ele pontuou possíveis soluções para esse problema. “A sugestão é que a empresa seja assessorada por um psicólogo ou até psiquiatra e faça uma avaliação do seu capital humano. Se houver índices preocupantes, deverá criar um plano de ação, uma agenda positiva. Se não tiver incidência, deverá criar uma agenda preventiva, com revisões de todo o quadro de pessoal”, sugere Alencar.
Confira a entrevista completa com Marcos Alencar no play acima.
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