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Pesquisa da UFPE e UFRPE investiga prejuízo invisível à vida marinha em Pernambuco

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Por: REDAÇÃO Portal

De acordo com pesquisadores ,vários estudos mostraram que o zooplâncton pode absorver hidrocarbonetos de petróleo dissolvidos

De acordo com pesquisadores ,vários estudos mostraram que o zooplâncton pode absorver hidrocarbonetos de petróleo dissolvidos

Foto: Divulgação

30/10/2019
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Pesquisadores das universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco (UFPE e UFRPE), estão realizando um estudo para analisar o impacto invisível do óleo no litoral do Nordeste. A pesquisa revela que o petróleo cru está se decompondo em partículas microscópicas e investiga a possibilidade de contaminação dos plânctons presentes na água. O trabalho de estudo da estrutura e das taxas de mortalidade dos zooplânctons, vem sendo realizado há três anos pela equipe, na baía de Tamandaré. Na última quinta-feira (24), os pesquisadores voltaram ao local e constataram pequenos fragmentos de petróleo, mostrando que pedaços minúsculos de óleo estão disponíveis para animais filtradores, como ostras, sururus, corais, esponjas e cracas. 

Em entrevista ao CBN Total, a professora e pesquisadora da UFPE, Renata Campelo comentou que o que levou a realização da pesquisa foi detectar até que ponto a vida de micro-organismos pode ser afetada com a decomposição da substância contaminante.”As amostras  foram realizadas em Tamandaré, uma das áreas atingidas. O objetivo foi fazer um  diagnostico do impacto do derramamento de óleo nos pequenos organismos. Até o momento verificamos que a substância esta fragmentada nos ambientes marinhos, e essa fragmentação esta ocorrendo por processos químicos e físicos. Isso nos alertou a investigar o quanto ela pode estar disponível para ser consumida pelos organismos que são invisíveis aos nossos olhos” afirmou. 

Confira no play acima a entrevista completa de Renata Campelo para o programa CBN Total desta quarta-feira (30)

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