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Pesquisa mostra violências enfrentadas por detentos LGBTQIA+ de Pernambuco

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Por: REDAÇÃO Portal

Mais de 70% da comunidade relata violências sofridas

Mais de 70% da comunidade relata violências sofridas

Foto: Paula Cavalcante/ G1

14/12/2023
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Mais de 75% da população LGBTQIA+ que se encontra em presídios da Zona da Mata de Pernambuco relatam terem sofrido algum tipo de violência. Sendo a violência física e a sexual as mais comuns, em mais de 55% dos casos. Mulheres trans e travestis estão sem uso de hormônios e sem acompanhamento médico em 75% dos relatos. Os dados são de pesquisa realizada pelo  Grupo de Trabalho em Prevenção Posithivo (GTP+), que investigou os presídios de Vitória de Santo Antão (PVSA), Itaquitinga (PIT) e Dr. Rorenildo da Rocha Leão (PDRRL), em Palmares.

Pessoas trans também relataram que seus nomes sociais não são respeitados pelos detentos e nem pelos funcionários dos presídios. Em uma das unidades investigadas, o Presídio de Itaquitinga, o ambiente é tão hostil para a comunidade que é necessário realizar uma transferência imediata para outro presídio. Já no Presídio de Palmares, pessoas LGBTQIA+ são impedidas de receberem visitas íntimas. 

Por meio do levantamento do estudo, foi possível elaborar uma série de recomendações ao Governo do Estado, ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça. Para o Governo foi solicitado que haja a disponibilização do tratamento hormonal às pessoas trans e a promoção contínua e permanente de capacitação aos policiais penais e outros profissionais técnicos das unidades prisionais sobre o tratamento penal de populações vulneráveis. Já para o Ministério Público de Pernambuco, as recomendações contemplam a instauração de inquéritos para apurar e verificar os responsáveis pelas violações de direitos humanos. 

Ouça nota da repórter Taynã Olimpia no ‘play’ acima.

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